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Ter um filho autista pode trazer sentimentos de frustação e medo para os pais. Porém, tenha calma, existem medidas que ajudam a enfrentar os desafios e criar uma rotina familiar saudável.
Caso você desconfie que seu filho não está se desenvolvendo como esperado, procure orientação especializada de profissionais da saúde para uma avaliação. Em caso positivo do diagnóstico de TEA, é possível que a sua família passe por momentos difíceis, se desespere ou se desestruture. No entanto, é possível tomar algumas providências e contar com instrumentos de apoio para enfrentar essa realidade.
É importante que os pais e cuidadores busquem recursos para se manterem fortalecidos. Em primeiro lugar, o apoio familiar entre os membros é extremamente necessário para que o impacto do diagnóstico seja absorvido da melhor forma possível. Estejam centrados, unidos e colaborativos. Outro ponto importante é a busca por redes de apoio e suporte especializado para lidar com a criança. Procure profissionais da saúde e recursos sociais para compor a rotina de tratamento e cuidado. E, além disso, algumas fontes de ajuda para os próprios pais, como apoio psicológico, podem facilitar o enfrentamento das dificuldades e trazer benefícios para o cotidiano da família.
O TEA não tem cura, mas pode ser tratado de diversas formas. O apoio de uma equipe multidisciplinar pode ajudar a criança a se desenvolver, melhorar a comunicação, aperfeiçoar interações sociais e obter maior estabilidade emocional.
Os pais e cuidadores também devem ser coparticipantes do tratamento e apoiar nas estratégias adotas pelos especialistas. Estar atento ao desenvolvimento do filho e observar comportamentos atípicos são pontos que podem enriquecer a avaliação dos profissionais que estão acompanhando a criança. Além disso, manter um ambiente familiar bem-estruturado ajuda os procedimentos a terem melhor efeito.
No dia a dia, os pais tem papel importante na identificação, no acompanhamento do desenvolvimento, na implementação de estratégias junto a professores e educadores e, na criação de situações interativas entre a família e a criança/adolescente.
Procure alternativas que ajudem a estabelecer comunicação com o autista; mantenha a rotina do autista organizada, pois eles têm dificuldade para lidar com mudanças; e busque apoio de escolas ou instituições de assistência social que tenham atendimento especializado para autistas.
De maneira geral, lembre-se de procurar ajuda e ser positivo. Você não precisa seguir sozinho nessa jornada.
Este conteúdo tem caráter informativo. Para mais detalhes e para saber como proceder no seu caso, procure um profissional da saúde relacionado à questão a qual deseja se aprofundar.
FONTES:
Secretaria da Saúde – Governo do Estado do Paraná
Governo do Estado de São Paulo: Protocolo do Estado de São Paulo de Diagnóstico, Tratamento e Encaminhamento de Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA): https://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/homepage//protocolo_tea_sp_2014.pdf
Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/transtorno-do-espectro-autista-tea-autismo/